Era a saudade que perfumava um ambiente tão cheio de sonhos caídos. A madrugada cantava suas horas em notas inquietas e silenciosas. Era a noite, em seus doces ruídos, que anunciava horários tardios de uma insônia que perambulava pela casa completamente irrisória diante daqueles tão belos e tristes olhos. Olhar
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Caraíva, 10 de abril de 2009. A chuva caía sem medo! O dia estava completamente cinza. O azul do mar misturou-se ao acinzentado céu numa só paisagem. Apenas as cores das casas rústicas da pequena vila e o verde das plantas do belo jardim destacavam-se naquele emaranhado dia. Na varanda,
A previsão anunciava tempo bom para o feriado. Sol, mar, sombra e uma lua cheia que seria um espetáculo a parte naquelas noites estreladas da pequena Caraíva. Mas de repente ao entardecer, o vento virou e algumas gotas de água começaram a molhar a estrada. Chovia, e os relâmpagos cortavam
Por Dulce Miller e Suzana Martins Todos os dias ela acordava e não conseguia reconhecer o mundo a sua volta. Era como não fazer parte de tudo aquilo. Não reconhecia filhos, netos, nem o lugar onde crescera. Mas quando se olhava no espelho enxergava uma menina, uma criança cheia
Aquela que canta, é a mesma que tece palavras… Ela, só ela! Aquela que chega de mansinho, que tem sorriso cativante, que é suave como a brisa, agitada como um temporal, que tem corpo pintado pelo sol, é a mesma que ilumina e irradia a noite… Aquela que tem
O meu olhar elegeu-te entre os demais num embalo da melodia de um tango antigo escutado entre paredes de vermelho velho. Não havia palavras naquela noite, apenas corpos que se uniam e falavam através da alma. Olhos nos olhos! Pernas que se entrelaçavam como um laço, uma fita… a expressão