Completamente nua, Entrego-me a ti. Inteira e sem enfeites. Sem máscaras e amarras, Nua de mim… Aceitas-me? Entrego-me aqui, sob a lua, Despida de todo e qualquer Sentimento mórbido. Entrego-me a ti, completamente, Livre de mim… Entrego-me Sem pudor! Entrego-me Com desejos escorrendo Entre os dedos, Com os lábios sedentos
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Jamais lamentarei pelo verso esquecido, pelo beijo roubado, Pelo amor revelado. Jamais rasgarei outra carta de amor nem escrevei outro verso cheio de flor quando os meus momentos revelarem a dor! Jamais esquecerei o tudo daquele velho mundo que um dia reinventei. Jamais! Nunca mais… Logo eu que, em minha
Último dia do ano, últimos versos alimentando a alma e uma porção de sentimentos que envolvem o amanhecer e as últimas horas de um quase pretérito perfeito desenhado em 2014… Todo último, às vezes, aproxima-se de um início. Ou todo início, às vezes, aproxima-se de um último. Não sei! Confesso
Ainda não sei, amanhã talvez seja cedo. Amanhã desdobraremos conversas e trocaremos sorrisos distantes, sorrisos estes que se perderam no meio do caminho. Entraremos num carrossel de sentimentos, lá onde as palavras ficarão presas, surdas e os roucos sons tentarão decifrar as nossas vozes. Vozes abafadas que ecoam no abismo
Amassarei todos os meus rascunhos. Jogarei todas as frases fora. Não haverá mais palavras no grafite, não deixarei os meus sentimentos expostos num caderno de poesias, nem vou pichar versos paralelos contendo seu nome no final. Silenciarei todas as minhas palavras. Sairei correndo ao seu encontro, e entregar-te-ei toda minha
“Minhas desequilibradas palavras são o luxo do meu silêncio.” (Clarice Lispector) Até onde meus olhos alcançam o infinito tudo fica pequeno para abraçar-me e despir em vontades. É um pouquinho de cada coisa que se encontra dentro de mim e um tanto da liberdade que me enlaça. Olhar em direções opostas é