As suas pegadas pelo jardim ainda ecoam no interior, nos limites de minha dor. Não mexa com minhas lágrimas, não enxugue os meus sorrisos, não aqueça meus braços. Mesmo que a sua imagem seja pintura fresca, não provoque mais estragos nas dores que ficaram perdidas no meio do caminho.
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Ainda não sei, amanhã talvez seja cedo. Amanhã desdobraremos conversas e trocaremos sorrisos distantes, sorrisos estes que se perderam no meio do caminho. Entraremos num carrossel de sentimentos, lá onde as palavras ficarão presas, surdas e os roucos sons tentarão decifrar as nossas vozes. Vozes abafadas que ecoam no abismo
A face que está enrugada, revela a idade avançada… No corpo as marcas do tempo de quem um dia caminhou com o vento. A expressão cansada, porém feliz de quem um dia foi donzela ou até meretriz! Mulher, apenas mulher! O sorriso que derrama nos lábios dos beijos doados, dos
Rezo todas as noites por um poema que seja correspondido.Suplico vontades solícitas de verso e prosa.Rezo todas as noites por um poema que me revele por inteira.Rezo, mas as palavras evaporam dentro de um céu de letras escuras! Suzana Martins
Trago em mim vontades explícitas de ti: vontades de pele, de sexo, de corpo, de alma. Trago também sentimentos que ultrapassam aquilo que chamamos de amor. Trago o sentir e o querer que é tão vívido quanto os aromas das minhas vontades numa tarde de outono à beira mar. Trago
Entreguei-lhe um coração, daqueles transparentes, esculpidos em silêncio. Um coração que outrora esculpi com minhas próprias mãos e que traduz o que seríamos mutuamente, ou o que dizíamos sentir. Aquele coração entregue a ti, tu destruístes com tanta dedicação e empenho, na tentativa de encurtar o espaço que havia entre