Fotografou o verbo / expôs a palavra, / marcou o vocábulo. /Anotou, fotografou /escreveu o sentimento /em notas de rodapé.
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Ajoelhei. Pedi perdão. Era tarde. Revelou-se o meu pecadonas entrelinhas do poema. Fui condenada: escrever em solidão.
Tudo o que eu tenho agora / são as cicatrizes que pulsam / na sentença redigida / pelos olhares que julgam / saber a efemeridade da vida.
A xícara está vazia.Não há resquícios de nada.Nem uma gota de chá,ou até mesmo café.Vazia. Nada.Seca. Oca.Há ecos,sussurros de sabores,e lembrançasde todos os aromas. Não há nada ali.O que se vê é a secura da louçacravando a solidão do objetonuma mesa vazia de letras. Nada! Lembranças?Quem sabe?!São ecos.Tilintar de sons
Genocida! Fascista! Assim, sem nada,a pátria chora implora. De barriga vazia, vai emboramorre, asfixia. Ecoa o verbo do poema ativista.
Gosto das tuas palavras, / dos teus pronomes e preposições. / Gosto dos teus versos ocultos / das tuas metades inteiras e / do tempo adverbial que / tu escreves em mim.