Choveu nas cinzas das horas. O tempo, esse descontrolado ponteiro, esquece o pragmático mundo e rodopia metáforas sensoriais. Há aromas conotativos no existir. Chove. Pulsa. Goteja. As árvores dançam. Os pássaros cantam. Tango. Samba. Fado. Bossa. Nova. Nossa. Observa ritmos. Escreve meio verso. Apaga meia nota. Canta. Dança. Chora. Melancólica
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A face que está enrugada, revela a idade avançada… No corpo as marcas do tempo de quem um dia caminhou com o vento. A expressão cansada, porém feliz de quem um dia foi donzela ou até meretriz! Mulher, apenas mulher! O sorriso que derrama nos lábios dos beijos doados, dos
Dia de domingo manhã de ventos cheiro de chuva sol entre nuvens. Outono adiantado, ou atrasado, não dá para contar. O tempo lá fora revela estranhezas As flores no jardim desmascaram primaveras perfumando todas as saudades. As chuvas, chegaram no final, rasgando as tardes. Gota a gota, num lamento nostálgico,
As horas passaram feito tempestade pelos meus ponteiros incendiando um tempo que não atravessa paredes; horas mórbidas, horas frias, horas incontáveis que atropelam os oceanos em raios e trovoadas… Despeço-me apenas dos segundos sem poder contá-los. Onde está o tempo? Onde as horas foram parar? As lágrimas escorrem feito saudade