Uma rachadura no copo, um líquido escorrendo dores, um último gole. Um coração cheio de fissuras, uma saudade que não tem fim, o veneno sorvido pela alma de uma cura que não chegou até mim… Não fere o rio, não manche a dor, não rasgue a saudade que escorre em
Tag: poemas
Corre o tempo, corre os ponteiros do relógio que muda a cada estação. Corre o tempo e o vento leva a dor e traz consigo o riso que escorre entre artérias e pulsa no coração. Passam as horas, vira-se a página, corre a vida em cada esquina sofrendo mutações que
Afastaram-me daquele olhar colorido que vibrava a cada entardecer a beira mar. A negra tinta cobre os olhos cristalinos, afastando a dor de uma lágrima que um dia adormeceu nas ondas. Suplico a presença da maresia que escorre agridoce em mim, feito lágrimas descendo dos olhos. Encarno a cor cintilante
Da minha janela leio a poesia de outras janelas que abrem e fecham a cada reta paralela. De outras janelas, o vento imita cores num aroma que verseia música, letras e desenhos pintados em tons de felicidade. Na parede lateral, um basculante apressa o que seria um poema desabrochando num
Dia de domingo manhã de ventos cheiro de chuva sol entre nuvens Outono adiantado. As flores no jardim desmascara primaveras, rasga o verão e no murmúrio das águas teima em nascer o tempo… Quebra-se a rotina e nos braços: prolonga-se o vazio da ausência sem presença. Nessas lembranças: escorre o
Contemplo mundos da minha janela, projetando cores dentro e fora dela. Observo a paisagem que lentamente vai se formando através das transparências dos vidros e crio ilusões que vão além das sombras. É pela janela que imito viagens num verso temporal que passa lá fora. Por ali intercalo manhãs, tardes,