A mulher que sou reflete, ecoa, rompe a letra declara proclama toda sua existência pelas entrelinhas daquela página rasgada.
Tag: poemas
Aqui, do lado de fora, o aroma da liberdade ensaia um memorial do tempo inalcançável que alimentei à porta do fim.
O calendário ainda anuncia que é agosto/ o ponteiro apressa o passo/ a hora atrasa o mês,/ os segundos paralisam/ e o tempo confunde as estações.
Há poemas na chuva/ insistente, /no frio ardente /e no abraço vazio /que, num suspirar /de saudade, /provoca arrepio.
Eu sou um desafio diário, / sou veneno sem antídoto conhecido. / Eu deixo as cartas na mesa, /
rasgo os versos e não deixo /
margem para subterfúgios.
Devaneios poéticos / que navegam / entre o verbo, / o verso, / e a carne.