Não me peças o poema escrito à mão
não me peças o verso que recitei,
pois agora sou apenas
esse vazio de lágrimas
da saudade que ficou para trás.
Tag: poemas
Só reverencio aquilo que arrepia a derme, que faz pulsar os poros e que evapora todos os aromas do sentir.
Tudo o que eu tenho agora / são as cicatrizes que pulsam / na sentença redigida / pelos olhares que julgam / saber a efemeridade da vida.
Minha alma é um olhar no cais que encontra o infinito… Meus passos são pés descalços na areia sentindo o toque do mar… Minha alma é essa tarde nublada Ventando folhas pelo oeste do meu sentir É esse entrelace que não cede É essa conquista que se perde. Minha alma
Olho para os teus versos, vejo sorrisos. Olho para o céu e sinto a eterna gratidão por contemplar estrelas. Olho para o mar e deixo a brisa me envolver. O cheiro de maresia, o sal que a derme acaricia recita versos no final do dia! Olho. Vejo poemas. Observo solombras
Converso com sexo, refazendo o poema complexo. A lua, que se entrega toda nua desafia um poema escrito na rua! Refaz-se o tempo na linguagem do vento. Conta. Sonha. Versa. Poeta. A derme arrepia num canto só em sol maior!!! Suzana Martins – 09/2014