A poesia esquecida no antiquário rendeu alguns versos empoeirados e outras palavras lúdicas.
Tag: poesia autoral
Morre o verso,agoniza a alma,deletérios de mim.as dores atravessam o papelmelancolicamentea ragar o ser.Esta poesia,sina minharessuscita demôniosalém do existir.Preço que pagopor voar em letrase versos de amor sem fim. Suzana Martins Abril é o mês do BEDA e participam comigo:Lunna Guedes – Mariana Gouveia – Roseli Pedroso – Obdúlio Nuñes
Na ponta do verso / escrevo teu silêncio. / Poemo. / Rabisco. / Rasuro teu corpo. / Recomponho-me / em teus desejos / secretos de mim.
É na gentileza dos teus versos / que sinto o frescor da palavra / anunciado em teu farol / quando a onda tocou a praia. / No amanhecer dos versos líricos, / na sutiliza das minhas sentenças, / fico à espera do teu poema mar.
Na ilusão de um grito velado, / mergulho em tua pele, / sentindo que o sem ti / é apenas um eco que pulsa / entre os ventos inquietos da colina.
Esperei o findar do dia / aliviar a página cansada / para gravar na derme / versos de uma ode infame
que sangra a alma. / Fiquei à espera do verbo / que atravessa o meu ser /
encaixar-se na fenda solitária da letra.