Teu corpo ardente / pele quente / em chamasem brasas / a chamar pelo meu querer / aquele / tatuado em tua carne nua.
Tag: poesia autoral
Caminhei à margem / do poema infame, / inacabado / incompleto / delirante / cheio de rupturas / e incertezas / da alma.
Imperfeita que sou / deixo traços meus / espalhados pelas / páginas desertas / a acumular sentimentos /e sensações que /atravessam o corpo.
Fui consumida / pelo rasgo infinito / da tua letra ferida. / Morri lentamente / esquecida no canto da sala / sem sentir o ar / a exalar pelos pulmões.
Observo-te de longe / e guardo em mimos teus gestos, / os teus sinaise as canções / que tu cantas ao entardecer.
A mulher que sou reflete, ecoa, rompe a letra declara proclama toda sua existência pelas entrelinhas daquela página rasgada.