O sal sucumbia / memórias minhas /letras transeuntes /de minha essência dolorida. /A alma exposta
revela nua /a salgada ausência /dos verbos /que derramei /fora de mim.
Tag: poesia autoral
Eu sou um desafio diário, / sou veneno sem antídoto conhecido. / Eu deixo as cartas na mesa, /
rasgo os versos e não deixo /
margem para subterfúgios.
Devaneios poéticos / que navegam / entre o verbo, / o verso, / e a carne.
Sou hemisfério composto de mar, areia, água e sal. Detalhes de vento, nuances de sol metade inteira de um verso salgado.
Só reverencio aquilo que arrepia a derme, que faz pulsar os poros e que evapora todos os aromas do sentir.
Amei a solidão / abandonada na areia, / esquecida no deserto / e repelida pelo céu. / Amei a dor / no exílio de / minhas profundezas.