Olhar fotografado no Museu da Língua Portuguesa, 3ª Andar, “Praça da Língua: espécie de “planetário da Língua”, composto por imagens projetadas e áudio. Uma antologia da literatura criada em Língua Portuguesa, com curadoria de José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski”.
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Aportou. Ficou descalça. Correu pela areia feito criança correndo atrás da bola. Parou. Escreveu o seu próprio tempo dentro do mar nostálgico que morava em sua alma. [Suzana Martins] “Percebeu que em algum momento algo precioso se perdeu… O tempo se foi, levando de si tantas alegrias, risos inocentes e
RECONSTRUÇÃO (Edu Lázaro e Suzana Martins) Em paralelo à relatividade, tua presença espiritual, física ou vice-versa… Acomodo-me entre um aroma e outro. Apenas entrego-me dentro de ti… Durmo no turno da distância: hora sou vagão do passado, outras, tempestade de areia. Deleite açucarado, quente sensação nos entremeia. Apenas entrego-me dentro
“Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina. Permita que eu
Não é como sentar, todos os dias, no mesmo café e esperar por um expresso. Não é como olhar o relógio e sair correndo para o trabalho e, nem é como sentar na praça e esperar por palavras, ou como ler um livro. É uma sensação diferente. O coração bate
O que eu escrevi foram sentimentos em forma de poesia, de versos, de cartas e de interioridades que escorrem pela minha derme. O que eu tentei escrever foram rasuras secretas e expostas de mim. Digitei apenas meias verdades, falas inteiras e tantas outras coisas que fui adaptando ao longo das