Estás tão longe de mim, mas mesmo fora, a tua alma que um dia julguei minha, mora na calma de nossa cumplicidade. E eu, que outrora, quis ser apenas sua, sem falsas máscaras ou disfarces sedutores, encontro-me perdida no meio das palavras abertas e dos sorrisos absortos… Sei-te apenas no
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Gosto das tuas indiretas escritas em folhas de sedução espalhando em minha derme versos grifados em subtextos que secretamente revelam nossos pronomes. Gosto de ler as entrelinhas escritas dentro no teu olhar, e todas aquelas frases indiretas que chegam direto a mim num tempo imperfeito de um pulsar sem fim.
Uma rachadura no copo, um líquido escorrendo dores, um último gole. Um coração cheio de fissuras, uma saudade que não tem fim, o veneno sorvido pela alma de uma cura que não chegou até mim… Não fere o rio, não manche a dor, não rasgue a saudade que escorre em
Corre o tempo, corre os ponteiros do relógio que muda a cada estação. Corre o tempo e o vento leva a dor e traz consigo o riso que escorre entre artérias e pulsa no coração. Passam as horas, vira-se a página, corre a vida em cada esquina sofrendo mutações que
Da minha janela leio a poesia de outras janelas que abrem e fecham a cada reta paralela. De outras janelas, o vento imita cores num aroma que verseia música, letras e desenhos pintados em tons de felicidade. Na parede lateral, um basculante apressa o que seria um poema desabrochando num
Dia de domingo manhã de ventos cheiro de chuva sol entre nuvens Outono adiantado. As flores no jardim desmascara primaveras, rasga o verão e no murmúrio das águas teima em nascer o tempo… Quebra-se a rotina e nos braços: prolonga-se o vazio da ausência sem presença. Nessas lembranças: escorre o