Sopra o vento sobre as nuvens numa tarde tecida de fios de incerteza. Sopra a noite sob as nuvens num entardecer em que o sol se reinventa… Sopra a madrugada numa manhã de chuvas e sol pincelado de sonhos. O sopro e todas as suas ilusões: é ali onde me
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(In)verso. InVentar? Pudesse eu inventar palavras, inventar poemas. Palavras doces, poemas puros sem intenção alguma. Não tenho palavras inventadas, tenho apenas a letra da canção que toca no rádio, sem pureza cheia de desejo e pretensão. Pudesse eu inventar versos que coubessem dentro do livro. Páginas inteiras de contos que
Quisera eu ser tua palavra nua entregue sem pudor vertente de amor. Quisera eu ser tua página nua entregue exalando prazer incendiando o querer. Quisera eu ser tua completamente nua néctar de desejo gozo, pele lascívia, sexo, amor sedução corpo entregue luxúria e paixão. Suzana Martins – 01/2015
Choveu nas cinzas das horas. O tempo, esse descontrolado ponteiro, esquece o pragmático mundo e rodopia metáforas sensoriais. Há aromas conotativos no existir. Chove. Pulsa. Goteja. As árvores dançam. Os pássaros cantam. Tango. Samba. Fado. Bossa. Nova. Nossa. Observa ritmos. Escreve meio verso. Apaga meia nota. Canta. Dança. Chora. Melancólica
Eu e eu… sol e chuva, vento e brisa, silêncio e barulho, multidão e solidão, sonho e realização, calmaria e tempestade, e apenas saudade… Eu sou o avesso da vida em forma de versos, de canções, de poesias, de músicas, de sorrisos e abraços. Sou poema sem rimas, música sem
Mesmo sem te saber tenho saudades de ti. Sinto falta do aroma que exala da tua pele. Do teu sorriso ao acordar, dos teus beijos em mim… Mesmo sem te saber sinto falta do teu olhar, do teu falar, da tua voz suave a me chamar. Mesmo sem te ter