O mar, essa ausência salgada, traz em suas ondas todos os versos que um dia joguei ao vento.
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Um verso de saudade a escorrer pela ponta do papel
Sinto tanta saudade tua que o coração esmagado no peito parece procurar forças para pulsar. Fico sem ar. A saudade comprime as minhas letras mais intimistas, e não consigo organizar ideias e palavras para poder te entregar.
Deixo aqui todas as minhas melancolias. Encaro as lembranças do mar, das nuvens em mareia e dos arrecifes moldados pela água. Em minha memória o som das águas a abraçar a areia e o sal a perfumar a derme. Sou urbana e as minhas nostalgias são ressacas de tempestades litorâneas.
O nome da minha saudade / está escrito numa poesia / que, mesmo sem rima, / ilumina.
Hoje, num arranha-céu de saudades, feito estrelas que passeiam pelo universo, escorreu outono pela minha janela. E de longe, feito um pretérito nostálgico, avistei as flores que eram banhadas pela chuva… Chuvas de outono com aromas de inverno. Chuvas coloridas. Gotas de sentimento! Chove estrelas, e a derme abraça o outono que reinventa cores