Tudo o que eu tenho agora / são as cicatrizes que pulsam / na sentença redigida / pelos olhares que julgam / saber a efemeridade da vida.
Tag: sentimentalidades
Não tenho mais o teu corpo, o teu rosto, os teus olhos, as tuas letras e muito menos a tua paisagem próxima a mim.
Queria deixar-me largada, / embriagada sem qualquer razão. /
Assim, sem nenhuma conveniência, /
deixar-me esquecida feito letra /
abandonada no papel de jornal.
Nasceu o poeta, aquele pescador de estrelas, que é marinheiro da lua e que, por vontade sua, escreve nos muros das ruas! Surgiu o ilusionista de versos, que, em seus rascunhos, imprime sentimentos reconvexo. Aquele que num solitário caminho, em demasia, pela noite fria teceu poesia! Nasceu o poeta, entre
Olho para os teus versos, vejo sorrisos. Olho para o céu e sinto a eterna gratidão por contemplar estrelas. Olho para o mar e deixo a brisa me envolver. O cheiro de maresia, o sal que a derme acaricia recita versos no final do dia! Olho. Vejo poemas. Observo solombras
Converso com sexo, refazendo o poema complexo. A lua, que se entrega toda nua desafia um poema escrito na rua! Refaz-se o tempo na linguagem do vento. Conta. Sonha. Versa. Poeta. A derme arrepia num canto só em sol maior!!! Suzana Martins – 09/2014