Nunca te falei que já morei numa cidade escondida no mapa. Nunca te falei que já passei minhas férias inteiras num sítio, nem te falei da minha paixão por cavalos. Nunca te disse nada de mim… Não te falei de como as minhas asas são frágeis, nem nunca cantarolei todas
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Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio
“Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina. Permita que eu
O que eu escrevi foram sentimentos em forma de poesia, de versos, de cartas e de interioridades que escorrem pela minha derme. O que eu tentei escrever foram rasuras secretas e expostas de mim. Digitei apenas meias verdades, falas inteiras e tantas outras coisas que fui adaptando ao longo das
Entre equinócios e solstícios eu encaro as letras de frente e, outras vezes, deixo as palavras dominar todo e qualquer sentimento que se aproxima de mim. Tenho uma relação de entrega com essas letras que se misturam às estações. Impossível definir apenas um dia, uma letra ou até mesmo um
Tenho dentro de mim milhares de saudades que se acumularam ao longo tempo. Vez ou outra, em tardes que parecem de outono, essas saudades evaporam da minha derme e exalam sentimentos que ultrapassam a minha capacidade de entendimento. São sensações desgastadas em letras de papel que desenham um universo que