Um verso de saudade a escorrer pela ponta do papel
Tag: sentimento
Morre o verso,agoniza a alma,deletérios de mim.as dores atravessam o papelmelancolicamentea ragar o ser.Esta poesia,sina minharessuscita demôniosalém do existir.Preço que pagopor voar em letrase versos de amor sem fim. Suzana Martins Abril é o mês do BEDA e participam comigo:Lunna Guedes – Mariana Gouveia – Roseli Pedroso – Obdúlio Nuñes
Não estou mais em mim. /Morri lentamente / pouco a pouco /largada /imóvel /abatida /esquecida em algum lugar /das minhas entranhas /partidas.
Tudo o que eu tenho agora / são as cicatrizes que pulsam / na sentença redigida / pelos olhares que julgam / saber a efemeridade da vida.
Não tenho mais o teu corpo, o teu rosto, os teus olhos, as tuas letras e muito menos a tua paisagem próxima a mim.
Queria deixar-me largada, / embriagada sem qualquer razão. /
Assim, sem nenhuma conveniência, /
deixar-me esquecida feito letra /
abandonada no papel de jornal.