Rasgou. Deixou em pedaços. Exilou todas as palavras. Partiu. Não como se faz em despedidas, mas sim como quem quebra algo e joga fora sem qualquer ressentimento. Recortou todas as letras. Verso por verso. Música por música. Metáfora por metáfora. Rasgou. Pedaço por pedaço. Centímetro por centímetro. Metades por metades.
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Meus pés, ainda descalços, caminhavam em direções opostas a todas as minhas vontades… De um lado, um desejo único de sair pelo mundo. Caminhar sem mistérios, desvendando segredos e abraçando mundos que ainda estão sendo construídos… E do lado que eu me encontro, ou seja, do outro lado, apenas as
Não quero as palavras cantadas nem os versos que fizestes no meu aniversário. Não quero músicas. Nem quero que me conquistes com a minha canção preferida. Tu não sabes cantá-la de cor. O seu sentir difere do meu. Não vai adiantar rimar os versos, nem tocá-los com o seu violão
Por Suzana Martins e Dulce Miller Anoiteceu inverno. Amanheceu uma estação qualquer. Ela não percebeu que o dia havia chegado. E assim, descobriu que tinha se exilado entre muros rendilhados. Abriu os olhos. Sua derme sentia a delicadeza da brisa fria que soprava entre aquelas paredes que havia criado. Ali,
“E quando vem assim, nessa urgência Elas se jogam, pulam, brincam, Saltam nas linhas em grande festa. Com sorriso escrito, volto a ser palavra Será que é isso que chamam poesia? Ou será isso somente o delírio do poeta?” Fátima, do blog Alma à flor da pele Perdi a mão.
Leva-me para dentro de ti. Leve os meus beijos, pois eles te pertencem. Leve os meus sorrisos, os meus abraços, leva-me inteira para dentro de tuas mãos. Leve o meu aroma, o meu sexo. Leva-me como se eu estivesse dentro dos teus passos. Leva-me e me transforme em marés secretas