Olhei ao longe e vi vales cercando a terra. Tinha visto até, entre pingos de chuva, um sol dourado trazendo lembranças de outros mares. Porém, meus olhos não fotografaram belezas solares. Aquelas planícies douradas pareciam parar os meus olhos. O tempo ali, não corria; caminhava entre as aves e desfilava
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São Paulo. Terra da garoa. Tempestades de solidão. Pauliceia desvairada. Estou aqui brincando com as letras tentando escrever versos sobre essa cidade que é tão acolhedora e segura de si. A verdade é que nada vem entre os dedos, ou melhor, vem e depois volta para qualquer lugar onde não
Brincar de olhar fotografias antigas é uma maneira de sentir saudades em conta gotas. É como perder-se na praia ouvindo as marés e tentar descobrir até onde vai o infinito. Não dá para descrever o sentir, isso porque o momento fica cheio dessas sentimentalidades sem palavras. Eu paro e fico
“Me assusta e acalma ser portadora de várias almas de um só som comum eco ser reverberante espelho, semelhante ser a boca ser a dona da palavra sem dono de tanto dono que tem”. [Elisa Lucinda] Há um mar de rosas que tem cheiro de poesia escrita na chuva. Há
“As palavras eram livres de gramáticas e podiam ficar em qualquer posição. Por forma que o menino podia inaugurar. Podia dar às pedras costumes de flor. Podia dar ao canto formato de sol. E, se quisesse caber em uma abelha, era só abrir a palavra abelha e entrar dentro dela. Como
Nunca te falei que já morei numa cidade escondida no mapa. Nunca te falei que já passei minhas férias inteiras num sítio, nem te falei da minha paixão por cavalos. Nunca te disse nada de mim… Não te falei de como as minhas asas são frágeis, nem nunca cantarolei todas