As suas pegadas pelo jardim ainda ecoam no interior, nos limites de minha dor. Não mexa com minhas lágrimas, não enxugue os meus sorrisos, não aqueça meus braços. Mesmo que a sua imagem seja pintura fresca, não provoque mais estragos nas dores que ficaram perdidas no meio do caminho.
Tag: silêncio
A fala afiada / a rasgar a solidez da pausa. / O canto perdido / a romper os tímpanos. / O silêncio na fenda / a dilacerar o peito.
O belo e aromático buquê de rosas vermelhas estava sobre a mesa. Flores de cor escarlate que parecia uma pintura em alto relevo. Rosas! Jardim de flores que chegavam para desculpar momentos de tensão. Flores que poderiam murchar ao cair uma lágrima… Havia espinhos que me feriam e sangravam. A
Estou em silêncio… Adormeci com os meus pensamentos, e aqui, nesse vazio, me reservo de todas as mentiras. Despida de todo e qualquer verso, confessei verdades nuas. Não quero desejos contados revelando palavras tuas. Não direi um verso sequer, na quietude do meu sussurrar! Ficarei calada, amordaçada na ânsia do teu desesperar! No
“E quando vem assim, nessa urgência Elas se jogam, pulam, brincam, Saltam nas linhas em grande festa. Com sorriso escrito, volto a ser palavra Será que é isso que chamam poesia? Ou será isso somente o delírio do poeta?” Fátima, do blog Alma à flor da pele Perdi a mão.
Bem ali, no eco, onde os gritos do meu silêncio fazem barulhos, existem alguns limites que imitam sonhos. Miragem? Talvez! – não sei! Sonhos não se limitam, apenas concretizam momentos inventados. E assim, fujo de mim, mas não encontro absolutamente nada… Porém, nesses dias intermináveis pintados de azul, nasce em