A xícara estava vazia.Não havia resquícios de nada.Nem uma gota de chá, ou até mesmo café.Vazia. Nada.Seca. Oca.Poderia ter ecos, sussurros de sabores.Ou até mesmo lembranças de aromas.Mas, não havia nada ali.O que se via era a secura da louçacravando a solidão do objetonuma mesa vazia de letras. Nada! Lembranças?
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“E quando vem assim, nessa urgência Elas se jogam, pulam, brincam, Saltam nas linhas em grande festa. Com sorriso escrito, volto a ser palavra Será que é isso que chamam poesia? Ou será isso somente o delírio do poeta?” Fátima, do blog Alma à flor da pele Perdi a mão.
“As palavras eram livres de gramáticas e podiam ficar em qualquer posição. Por forma que o menino podia inaugurar. Podia dar às pedras costumes de flor. Podia dar ao canto formato de sol. E, se quisesse caber em uma abelha, era só abrir a palavra abelha e entrar dentro dela. Como
Bem ali, no eco, onde os gritos do meu silêncio fazem barulhos, existem alguns limites que imitam sonhos. Miragem? Talvez! – não sei! Sonhos não se limitam, apenas concretizam momentos inventados. E assim, fujo de mim, mas não encontro absolutamente nada… Porém, nesses dias intermináveis pintados de azul, nasce em
Tenho em mim cicatrizes provocadas pelas feridas de sentimentos de um passado que parece presente. Cicatrizes essas que formam um mapa de versos mortos que escondo do mundo, e dependendo da palavra que visto, elas aparecem. Tenho em mim cicatrizes dos dias passados e de promessas que foram desfeitas como
Meia noite inteira. Meias palavras. Versos inteiros. Madrugada. Meia noite inteira recomeçando em palavras. Meia noite, madrugada inteira… Meia madrugada inteira. Noite inteira. Meia Madrugada. Noite inteira sozinha, esperando pelos versos derramados pelo chão… Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184