“Vou descansar meus olhos em coisas delicadas, afinal quando as palavras nos pedem colo, o silêncio na ótica das imagens faz-se casa para abrigar sentimentos”. [Fernanda Fraga] A preciosidade de algumas palavras ficou perdida pelas estradas que passaram diante dos meus olhos. Repetidas vezes tentei encontrá-la, mas, me perdi sob
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“São Paulo! Comoção de minha vida… Os meus amores são flores feitas de original… Arlequinal!… Traje de losangos… Cinza e ouro… Luz e bruma… Forno e inverno morno… Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes… Perfumes de Paris… Arys! Bofetadas líricas no Trianon… Algodoal!… São Paulo! Comoção de minha vida… Galicismo
Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio
“Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina. Permita que eu
Algumas folhas jogadas no chão, alguns ventos entrando pela janela e tantos outros versos perversos soltos no ar. Uma música, um violão, letras rasgadas e um mar como testemunha. Uma lua, quatro estações e vielas perdidas no meio do caminho que leva a tantos e, em suas diversas vezes, não
Não é como sentar, todos os dias, no mesmo café e esperar por um expresso. Não é como olhar o relógio e sair correndo para o trabalho e, nem é como sentar na praça e esperar por palavras, ou como ler um livro. É uma sensação diferente. O coração bate