Não quero as palavras cantadas nem os versos que fizestes no meu aniversário. Não quero músicas. Nem quero que me conquistes com a minha canção preferida. Tu não sabes cantá-la de cor. O seu sentir difere do meu. Não vai adiantar rimar os versos, nem tocá-los com o seu violão
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E eu precisaria de muito mais outonos para preencher as palavras que ficaram por dizer… Das lembranças acumuladas, restam-me apenas os sorrisos, as memórias, as saudades e uma brisa no final da tarde. Da nostalgia daquela canção, restam-me as letras, o sorriso no canto do rosto, as lágrimas necessárias e
São Paulo. Terra da garoa. Tempestades de solidão. Pauliceia desvairada. Estou aqui brincando com as letras tentando escrever versos sobre essa cidade que é tão acolhedora e segura de si. A verdade é que nada vem entre os dedos, ou melhor, vem e depois volta para qualquer lugar onde não
Brincar de olhar fotografias antigas é uma maneira de sentir saudades em conta gotas. É como perder-se na praia ouvindo as marés e tentar descobrir até onde vai o infinito. Não dá para descrever o sentir, isso porque o momento fica cheio dessas sentimentalidades sem palavras. Eu paro e fico
“São Paulo! Comoção de minha vida… Os meus amores são flores feitas de original… Arlequinal!… Traje de losangos… Cinza e ouro… Luz e bruma… Forno e inverno morno… Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes… Perfumes de Paris… Arys! Bofetadas líricas no Trianon… Algodoal!… São Paulo! Comoção de minha vida… Galicismo
Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio