Nunca aprendi a escrever retrospectivas. Sei apenas relembrar pretéritos em conversas regadas a café, chá, cerveja ou outros sorrisos... Nesses instantes tão intimistas o reviver histórias são emoções contadas muito além da palavra escrita.
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Morri hoje / na metade da palavra / na conjugação imperfeita / no meio do sentir inócuo / arrancado e mim.
Deixo-me ser levada /pelos ponteiros acústicos /a revestir de nostalgia /e a explodir na imensidão /geométrica do meu existir.
Esqueci das horas / sob o amanhecer felino / do sentimento / a recitar um verbo irônico / no tempo presente.
Deixei o medo afogado/ nas memórias vazias do ontem,/ refiz minha rota e/ renasci naquele poema sagrado/ concebido sob luar outonal do meu existir.
esta missiva completamente despretensiosa, é pra dizer que eu lembrei de ti enquanto tomava meu café e apreciava a paisagem desenhada em minha janela. A bem da verdade é que escrever pra ti é um vício que não tem cura.