Não estou mais em mim. /Morri lentamente / pouco a pouco /largada /imóvel /abatida /esquecida em algum lugar /das minhas entranhas /partidas.
Tag: suzana martins
Teu corpo ardente / pele quente / em chamasem brasas / a chamar pelo meu querer / aquele / tatuado em tua carne nua.
Chove no silêncio / das minhas letras / abstratas / esse sentir ambíguo / a consumir a minha derme / que pulsa além das cores.
Caminhei à margem / do poema infame, / inacabado / incompleto / delirante / cheio de rupturas / e incertezas / da alma.
Hoje o dia estava azul, a cor da quietude, como gostavas de dizer. Tudo me fez pensar de ti. Cada detalhe de sol. Cada perfilar de nuvens... e até mesmo o aroma de orvalho ao amanhecer.
Imperfeita que sou / deixo traços meus / espalhados pelas / páginas desertas / a acumular sentimentos /e sensações que /atravessam o corpo.