Hoje, aquela canção noturna tocou no rádio. Lembrei das estrelas, do orvalho da caatinga, do céu do sertão e da tua viola a embalar todas as lembranças nostálgicas de minh’alma. O tempo passa apressado, mas deixa tatuado histórias, canções e todas as dimensões da nossa vida.
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Aqui, do lado de fora, o aroma da liberdade ensaia um memorial do tempo inalcançável que alimentei à porta do fim.
Daqui do meu universo contemplo os espaços que desenham além de mim. Observo, daqui de longe, as pessoas dentro das suas histórias a caminhar pelas calçadas sem ao menos olhar para o lado. Vejo também os carros que passam apressados sem marcar qualquer pausa e outras motocicletas com seus barulhos ensurdecedores a desrespeitar o radar que registra velocidades. Os intervalos parecem ameaçados por eles que apenas passam…
Fotografou o verbo / expôs a palavra, / marcou o vocábulo. /Anotou, fotografou /escreveu o sentimento /em notas de rodapé.
O calendário ainda anuncia que é agosto/ o ponteiro apressa o passo/ a hora atrasa o mês,/ os segundos paralisam/ e o tempo confunde as estações.
Curiosidade sobre os versos de post: eles fora escritos depois que vi a fot que ilustra essa poesia, assim nasceu a #poesiadelombada .