Há poemas na chuva/ insistente, /no frio ardente /e no abraço vazio /que, num suspirar /de saudade, /provoca arrepio.
Tag: suzana martins
Antes do negro abraçar o céu por completo ele reinventa-se em vários tons de azul e cinza. Às vezes, dependendo da época do ano, é possível avistar amarelo, laranja, violeta e outras cores a deslumbra-se no infinito. Aprendi a amar o céu quando reverenciei o mar.
quando repouso letras no papel, as palavras cantam e revelam o silêncio de todas as minhas vontades.
#divagando, e só
O sal sucumbia / memórias minhas /letras transeuntes /de minha essência dolorida. /A alma exposta
revela nua /a salgada ausência /dos verbos /que derramei /fora de mim.
Eu sou um desafio diário, / sou veneno sem antídoto conhecido. / Eu deixo as cartas na mesa, /
rasgo os versos e não deixo /
margem para subterfúgios.
Devaneios poéticos / que navegam / entre o verbo, / o verso, / e a carne.