A página hoje tão amargurada, / está cansada de histórias despedaças, / de amores desfeitos / de tantos idos finitos... / Meu verso hoje protesta, / manifesta! / GRITA!
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Gosto das tuas palavras, / dos teus pronomes e preposições. / Gosto dos teus versos ocultos / das tuas metades inteiras e / do tempo adverbial que / tu escreves em mim.
Queria deixar-me largada, / embriagada sem qualquer razão. /
Assim, sem nenhuma conveniência, /
deixar-me esquecida feito letra /
abandonada no papel de jornal.
Minha alma é um olhar no cais que encontra o infinito… Meus passos são pés descalços na areia sentindo o toque do mar… Minha alma é essa tarde nublada Ventando folhas pelo oeste do meu sentir É esse entrelace que não cede É essa conquista que se perde. Minha alma
Os dias pedem uma nota na pausa. Paro! Não vejo mais as ruas enfeitadas, nem as curvas pelo caminho. Minha ausência tem pressa! As vontades incontroláveis suplicam pelas lacunas amanhecidas. A derme implora pela brisa que passeia nas ruas, pelo sol nascente e por toda liberdade falseada que vem daquelas
Quero o poema forte, o verso rasgado e o beijo revelado. Quero versos em desatino. Quero que tu sejas meu destino. Quero tuas palavras em minha derme. Quero tatuagens de ti Quero, apenas desejo! Quero teu versar só por um instante sem medo do presente. Quero teus prazeres culpados tatuados