Pontos e vírgulas… letras num dia qualquer. Chorei. Derramei rios de lágrimas quando recebi as tuas palavras. A tua missiva chegou até mim num final de tarde em que o vento brincava com as ondas. Lembro-me que o mar, daquele dia, estava lindo. Chorei novamente quando percebi que tu
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Rasgou. Deixou em pedaços. Exilou todas as palavras. Partiu. Não como se faz em despedidas, mas sim como quem quebra algo e joga fora sem qualquer ressentimento. Recortou todas as letras. Verso por verso. Música por música. Metáfora por metáfora. Rasgou. Pedaço por pedaço. Centímetro por centímetro. Metades por metades.
O grito de uma ave não será capaz de adivinhar a minha partida para outros locais… Nem as suas asas serão capazes de me acompanhar na imensidão desse céu. Despeço-me dos campos floridos, das nuvens brincando de formas e das horas que instantes não esgotam… Levanto voo, subo entre céus
Último dia do ano, últimos versos alimentando a alma e uma porção de sentimentos que envolvem o amanhecer e as últimas horas de um quase pretérito perfeito desenhado em 2014… Todo último, às vezes, aproxima-se de um início. Ou todo início, às vezes, aproxima-se de um último. Não sei! Confesso
Ainda não sei, amanhã talvez seja cedo. Amanhã desdobraremos conversas e trocaremos sorrisos distantes, sorrisos estes que se perderam no meio do caminho. Entraremos num carrossel de sentimentos, lá onde as palavras ficarão presas, surdas e os roucos sons tentarão decifrar as nossas vozes. Vozes abafadas que ecoam no abismo
Teu olhar penetrante rasga a minha derme e entrelaça todas as minhas vontades. Sem pudor, entrego-me! Teu sorriso, deveras perverso, suplica por um beijo tentador. Sem reservas, nossos lábios se tocam… Teu corpo, esta teia perigosa, aquece as minhas vontades. Face a face. Beijo a beijo. Olhos nos olhos. Desejos.