Devaneio inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade "No meio do Caminho". Um verso a exalar flores, pólen e perfumes.
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Ela carrega na alma / traços do oceano azul, / tempestades de alto-mar. / O perfume que exala / dos seus poros / tem notas salgadas. / Ela,entro e fora / perto ou longe, / marítima!
eu sou um perfil mutável / verbo de ação / construção / sou urbana, marítima / paradigma de mim / lapidada em metamorfoses diárias.
Tinha dentro de si apenas vontades acumuladas e uma liberdade natural que era conhecida por todas as brisas e tempestades. O voar era um devaneio livre que se estendia além do ser...
Meu tórax / vazio, / oco, / jogado no chão / a rasgar o músculo / melancólico / que pulsa fora de mim.
do que ficou esquecido em mim