Perdida, encontrou poesia / sussurrou o verso / no arrepio da palavra. / Perdeu-se nas entrelinhas / e fez morada no caminho / imaginário de suas fábulas.
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Condenaram aquela que tecia versos numa madrugada insone. Poeta. Esse foi o seu pecado: ser poeta!
Pouco a pouco, / bem devagar, / redescubro-me / do lado de dentro / no íntimo daquele mundo / que rabisquei antes de partir.
Rastros de uma alma deserta, / que dentro do oásis, / cantava a vida / como uma ave liberta.
O teu poema / é desejo tatuado / em minha derme.
Lembro da época que não tínhamos máquina fotográfica e o meu pai sempre chamava um retratista para fotografar momentos em família. Fotos na sala, eu e meu irmão brincando no quintal, minha mãe cozinhando, meu pai trabalhando... e por aí vai. Sábado era o dia oficial de tirar retratos, como dizia meu pai. O fotógrafo virou amigo da família!