Olho para os teus versos, vejo sorrisos. Olho para o céu e sinto a eterna gratidão por contemplar estrelas. Olho para o mar e deixo a brisa me envolver. O cheiro de maresia, o sal que a derme acaricia recita versos no final do dia! Olho. Vejo poemas. Observo solombras
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De agora em diante escreverei carta de amor, sonetos de saudade e todas as teorias impossíveis de um sentimento real no imaginário do ser… Hoje, somente hoje, escreverei folhas ao avesso. Amanhã, talvez, estarei à sua janela numa serenata de versos clichês… De agora em diante serei eternamente sua num
Aos poucos adapto-me aos mesmos lugares; aos poucos acostumo com a solitária letra, aquela, que escorre entre os olhos. Aos poucos redescubro-me fora de mim. Pouco a pouco, bem devagar, redescubro-me do lado de dentro, no íntimo daquele mundo, que rabisquei antes de partir. As minhas asas? Quebraram antes que
Nas estranhas e vazias horas do ontem, letras sangraram o papel. Palavras quebradas, uma a uma, feito vidro despedaçado… Versos cortantes, papel rasgado, sentimento ferido, alma exposta! Suzana Martins – 03/2015
Corre o tempo, correm os ponteiros do relógio que muda a cada estação. Corre o tempo e o vento leva a dor e traz o riso que escorre entre artérias e pulsa no coração. Passam as horas, vira-se a página, corre a vida em cada esquina sofrendo mutações Existe o
Choveu nas cinzas das horas. O tempo, esse descontrolado ponteiro, esquece o pragmático mundo e rodopia metáforas sensoriais. Há aromas conotativos no existir. Chove. Pulsa. Goteja. As árvores dançam. Os pássaros cantam. Tango. Samba. Fado. Bossa. Nova. Nossa. Observa ritmos. Escreve meio verso. Apaga meia nota. Canta. Dança. Chora. Melancólica