Dia de domingo manhã de ventos cheiro de chuva sol entre nuvens. Outono adiantado, ou atrasado, não dá para contar. O tempo lá fora revela estranhezas As flores no jardim desmascaram primaveras perfumando todas as saudades. As chuvas, chegaram no final, rasgando as tardes. Gota a gota, num lamento nostálgico,
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Queria esquecer-me dentro de cada verso sem hora para encontros. Perder-me entre as palavras e encontrar caminhos de perdas e não de encontros. Esquecer-me de vez. Parar as horas e nunca mais voltar… (Suzana Martins) Queria me deixar esquecido na próxima esquina. Esquecido por um instante, por uma lembrança, por
“Vou descansar meus olhos em coisas delicadas, afinal quando as palavras nos pedem colo, o silêncio na ótica das imagens faz-se casa para abrigar sentimentos”. [Fernanda Fraga] A preciosidade de algumas palavras ficou perdida pelas estradas que passaram diante dos meus olhos. Repetidas vezes tentei encontrá-la, mas, me perdi sob
Sopra o vento sobre as nuvens numa tarde tecida de fios de incerteza. Sopra a noite sob as nuvens num entardecer em que o sol se reinventa… Sopra a madrugada numa manhã de chuvas e sol pincelado de sonhos. O sopro e todas as suas ilusões: é ali onde me
Uma rachadura no copo, um líquido escorrendo dores, um último gole. Um coração cheio de fissuras, uma saudade que não tem fim, o veneno sorvido pela alma de uma cura que não chegou até mim… Não fere o rio, não manche a dor, não rasgue a saudade que escorre em
Rio de Janeiro, Verão de 2005 – Nuvens Pesadas de chuva. As nuvens de chuva pesam por aqui. O dia está escuro em plena tarde de verão; há nuvens por todos os lados, até do lado de dentro da minha alma… Nuvens negras que chegam do alto mar e cercam