Translúcida
Choveu nas cinzas das horas.
O tempo, esse descontrolado ponteiro,
esquece o pragmático mundo e
rodopia metáforas sensoriais.
Há aromas conotativos no existir.
Chove. Pulsa. Goteja.
As árvores dançam.
Os pássaros cantam.
Tango. Samba. Fado.
Bossa. Nova.
Nossa.
Observa ritmos.
Escreve meio verso.
Apaga meia nota.
Canta. Dança. Chora.
Melancólica co-nota…
Lúdica. Lúcida. Translúcida.
E, no avesso dos ponteiros,
escreve saudades inteiras.
Ali, não existe meio verso,
meio termo. Meio sexo.
Meio ser. Meia-noite.
Silêncio é incondicional.
Enfim, a poesia é o poema intenso.
Vibrando. Trepidando.
Pulsando as artérias do existir.
Suzana Martins 11/2014
Isadora
Bom dia querida Suzana!
Fiquei aqui em silêncio… Contemplando seus versos, sua poesia maravilhosa. Amei!
Beijos!
Nara Susane Klein
“Enfim, a poesia é o poema intenso.
Vibrando. Trepidando.
Pulsando as artérias do existir.”
Com certeza… as letras vibram, trepidam, vem com força total!!! E se transformam em belos versos como estes… 🙂
Lindo poema, Suzana!
Beijos!
Suzana Martins
Isadora querida é muito bom tê-la por aqui!!!!!
Obrigada pelo seu carinho de sempre!!
Beijos
Suzana Martins
Nara, obrigada pelo seu carinho!!
Fico completamente sem palavras diante da sua sensibilidade!!!
Beijos!!
valquiria cruz
Ah! o tempo!!! Esse descontrolado ponteiro que rodopia metáforas sensoriais com o aroma conotativo no existir…que são seus, e me mostra nessa sua poesia linda…beijos
Amanda
Gostei muito!
Suzana Martins
Ahh Val!! Obrigada pelas palavras carinhosas!!
O tempo, esse ponteiro descontrolado, reinventa memórias e histórias!! rs…
Beijos flor!!^^
Suzana Martins
Obrigada Amanda!!
Fique sempre a vontade Entre Marés e volte sempre!!
Abraços
pensandoemfamilia
Rodopiando com seus intensos versos. bjs
Suzana Martins
É muito bom tê-la aqui Norma!!
Beijos