“Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.” (Cecília Meireles) Arrumei as flores da janela, enfeitei o jardim e fiquei a observar a chuva que caia levemente imitando formas que esvaziavam as dores que não cabiam em mim; e o vento, ia levando para bem
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Há invernos com sintomas de outono adentrando as janelas da alma… O inverno adentrou as janelas que estavam abertas e aninhou-se junto aos aromas que moravam no cais. Alguns perfumes cítricos, outros adocicados e alguns que, aos poucos, iam sendo desvendados. Na janela, fora de sua rotina, alguém a observar
Por Lunna Guedes e Suzana Martins Trago em mim um punhado de saudades… Vontade de compartilhar palavras com a menina que fica em seu sótão enquanto eu imagino galhos onde eu possa me sentar para espiar sua multidão silenciosa. O vento trás pra junto de meus olhos as letras que
Navegando pelas minhas marés, descubro-me num Canteiro Pessoal, num jardim de palavras e entre o convite para escrever a quatro mãos. Fragmentos, rasuras, versos e troca de palavras que se misturam com o perfume que mergulha no horizonte de letras fáceis e belas… E assim, o Nossas Marés traz a
Por Lunna Guedes Era madrugada alta quando Alexandra acordou, num susto. Deveriam ser quatro horas ou mais. Os ponteiros não pareciam certos. O horário de verão já havia começado novamente, mas ela estava tão desatenta aqueles últimos dias que não se lembrava nem mesmo de ter dormido naquele seu ninho,
Por Lunna Guedes A manhã estava florescendo pela cidade quando Rayssa com seus olhos cor de madrugada adentrou a cozinha onde encontrou Anne e sua bagunça matinal: bandeja, jarro com suco, torradas, queijo, geléia. Tudo aquilo era mais uma tentativa de agradar Alexandra que ainda estava dormindo e na certa