Daqui do meu universo contemplo os espaços que desenham além de mim. Observo, daqui de longe, as pessoas dentro das suas histórias a caminhar pelas calçadas sem ao menos olhar para o lado. Vejo também os carros que passam apressados sem marcar qualquer pausa e outras motocicletas com seus barulhos ensurdecedores a desrespeitar o radar que registra velocidades. Os intervalos parecem ameaçados por eles que apenas passam…
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Antes do negro abraçar o céu por completo ele reinventa-se em vários tons de azul e cinza. Às vezes, dependendo da época do ano, é possível avistar amarelo, laranja, violeta e outras cores a deslumbra-se no infinito. Aprendi a amar o céu quando reverenciei o mar.
Os dias pedem uma nota na pausa. Paro! Não vejo mais as ruas enfeitadas, nem as curvas pelo caminho. Minha ausência tem pressa! As vontades incontroláveis suplicam pelas lacunas amanhecidas. A derme implora pela brisa que passeia nas ruas, pelo sol nascente e por toda liberdade falseada que vem daquelas
Victória é uma menina mulher, impregnada de desejos e vontades, que dança, canta, se arrasta para um canto, chora e volta a sorrir na manhã seguinte. Vive por ai e você pode sim já ter se encontrado com ela em algum lugar da paisagem urbana. Nota: Personagens são sempre autores
“As palavras eram livres de gramáticas e podiam ficar em qualquer posição. Por forma que o menino podia inaugurar. Podia dar às pedras costumes de flor. Podia dar ao canto formato de sol. E, se quisesse caber em uma abelha, era só abrir a palavra abelha e entrar dentro dela. Como
“As espumas desmanchadas sobem-me pela janela, correndo em jogos selvagens de corça e estrela. Pastam nuvens no ar cinzento: bois aereos, calmos, tristes, que lavram esquecimento.” (Dia de Chuva – Cecília Meireles) Aos poucos, as coisas estão voltando à sua normalidade. Depois do Ano novo, das despedidas, dos reencontros, do