Paisagens nostálgicas
Os dias pedem uma nota na pausa. Paro! Não vejo mais as ruas enfeitadas, nem as curvas pelo caminho. Minha ausência tem pressa! As vontades incontroláveis suplicam pelas lacunas amanhecidas. A derme implora pela brisa que passeia nas ruas, pelo sol nascente e por toda liberdade falseada que vem daquelas esquinas.
A paisagem que tenho são aquelas que minhas janelas inventam. Há um silêncio sem meias palavras sobrevoando as madrugadas insones. Os pássaros atrevidos cantam algumas notas. Ouço, ao longe, uma felicidade disfarçada de liberdade em cada acorde cantarolado. São tucanos, papagaios, maritacas, sabiás, joão de barro, bem-te-vis e tantos outros que não consigo identificar o canto. É uma festa livre sem amarras! Cada ave, em gorjear, segue enfeitando a solidão ao cantarolar canções que aliviam minha saudade!
Ah, essas janelas e suas paisagens nostálgicas. Fecho os olhos e silencio as minhas letras com o aroma secreto do orvalho deitado no meu gramado.
Suzana Martins – março/2020
Débora Acácio
Saudade desse cantinho..
excelente semana
Bjs
Debby 🙂
Claudete
Lindo isso.
Suzana Martins
Obrigada, Claudete!!! 😉
Suzana Martins
Debby, obrigada!!!
É muito bom ter você por aqui!!
beijos