Escrevo porque preciso,
escrevo por necessidade,
mas nunca escrevi por vaidade.

Escrevo um verso tonto,
um porquê sem desconto.
Escrevo um poema infantil
porque as rimas contam até mil.

Escrevo porque amanhece,
porque o chá entardece,
porque o sol lembra letras no papel,
e as nunvens enfeitam o céu.

Quando poema anoitece,
o porque desaparece…
Então, apenas escrevo.

O meu chá e as minhas letras ao luar
tem que ter por quê?

Invento, tento,
crio rascunhos, rabisco,
escrevo e ponto.
Está pronto!