Tudo o que eu tenho agora / são as cicatrizes que pulsam / na sentença redigida / pelos olhares que julgam / saber a efemeridade da vida.
Poema
A xícara está vazia.Não há resquícios de nada.Nem uma gota de chá,ou até mesmo café.Vazia. Nada.Seca. Oca.Há ecos,sussurros de sabores,e lembrançasde todos os aromas. Não há nada ali.O que se vê é a secura da louçacravando a solidão do objetonuma mesa vazia de letras. Nada! Lembranças?Quem sabe?!São ecos.Tilintar de sons
Queria deixar-me largada, / embriagada sem qualquer razão. /
Assim, sem nenhuma conveniência, /
deixar-me esquecida feito letra /
abandonada no papel de jornal.